Acolhimento de áreas no bairro Jardim América e na Praça do Trem marca retomada do projeto Floresça Caxias, suspenso desde 2017
Com dois canteiros – um no bairro Jardim América e outro na Praça do Trem, no bairro São Pelegrino – acolhidos por duas organizações privadas, a Ideias e Presentes Bazar e Papelaria e o Condomínio Solar da Praça, o município retoma oficialmente nesta sexta-feira (20) seu programa de adoções de áreas públicas. Sob gerência da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) e criado em 2014 com o propósito de aproximar a população do cuidado e da zeladoria da cidade, mantendo, embelezando e fazendo melhorias na área adotada, o Projeto Floresça Caxias estava suspenso desde 2017. Os dois novos termos de adoção serão assinados com a presença do prefeito Adiló Didomenico.
Para o cidadão ou empresa com interesse na adoção de espaços públicos do município, a solicitação pode ser feita de forma digital por meio da plataforma Semmaweb (semmaweb.caxias.rs.gov.br). Basta preencher um cadastro com os dados solicitados e indicar qual a área escolhida. Também é possível apresentar um projeto de melhorias para o local. Ou ainda, propor a adoção total ou parcial do espaço, quando se tratar de áreas públicas maiores. Em troca do compromisso de cuidar do local, o adotante poderá – se assim desejar – aproveitá-lo para divulgação da própria marca, por meio de uma placa padronizada.
O que pouca gente sabe é que oferta de áreas públicas para adoção, tanto por empresas ou organizações quanto por indivíduos, é ampla em Caxias do Sul: estão disponíveis parques, canteiros, jardins, praças, rótulas e viadutos, além de espaços passíveis de ajardinamento ou arborização urbana. Contudo, todas as solicitações são avaliadas pela equipe técnica da SEMMA. A aprovação depende do local, das suas especificidades e da proposta do possível adotante.
Uma vez aprovado o processo, o solicitante terá o custo da manutenção do espaço e da instalação da placa de divulgação da sua marca, quando for o caso. Em algumas áreas será necessário apenas a manutenção de roçada e plantio de flores, já em outras, poderá haver necessidade de manutenção de mobiliário urbano. O tamanho do investimento depende das características da área e da proposta do adotante.
“A expectativa é de que com a ajuda da população, possamos entregar uma cidade mais limpa e bonita. Constatamos que quando a comunidade cuida diretamente de um espaço, existe menor risco de depredação, descarte incorreto de resíduos ou mesmo, uso inadequado do local. A ideia do projeto é despertar este sentimento de pertencimento na população, gerando efeito em todas as áreas do município. Acreditamos que a população terá um zelo especial por espaços que estejam aos seus cuidados”, afirma a diretora-geral da SEMMA, Luzia Ester Santos Oss.
Fotos: Vanessa Teixeira / SEMMA
Jornalista
Eunice Ebertz
MTE19958